NA DIREITA ALEX ALBON (TORO ROSSO), NA ESQUERDA CHARLES LECLERC (FERRARI) E NO CENTRO MAX VERSTAPPEN (RED BULL) DURANTE A COLETIVA DE IMPRENSA PARA O GP DA ÁUSTRIA DE 2019. FOTO: RED BULL CONTENT POOL.
A Fórmula 1 promete grandes surpresas e emoções para a temporada 2020, grande parte dessas expectativas estão em torno desses 3 jovens de estilos e personalidades totalmente distintas. Vamos analisar o perfil de cada um deles para assim, sabermos o que esperar desse ano.
Verstappen chega com pouca idade, mas uma grade bagagem na categoria máxima do automobilismo mundial, ele estreou no ano de 2015 com apenas 17 anos de idade pela Toro Rosso. O holandês foi bastante criticado devido aos constantes erros bobos, mas Max demonstrava um temperamento forte e agressivo dentro e fora das pistas, isso encantava alguns e causava enjoo em outros. Fato é que Max amadureceu e se adaptou rápido ao esporte, tanto que já em 2016, foi promovido para a equipe A da companhia austríaca de energéticos no GP da Espanha. Após uma colisão dos favoritos Lewis Hamilton e Nico Rosberg, seu companheiro Daniel Ricciardo assumiu a ponta, mas Max manteve um ritmo consistente e após as paradas, assumiu a ponta e segurou Kimi Raikkonen da Ferrari para vencer logo em sua estreia pela equipe A. Além de surpreendente por ser daquele piloto inconsequente e barbeiro, foi também o piloto mais jovem a vencer um GP, com 18 anos Max alcançava o feito até então de Sebastian Vettel que durava desde 2008. Desde 2017 a ascensão do piloto só faz crescer, em 2019 atingiu seu patamar mais alto até agora no esporte, venceu 3 corridas e foi terceiro colocado no mundial.
Agora falemos de Leclerc, ou para alguns “Chorec”. O monegasco de 22 anos ficou conhecido assim, por conta de sua personalidade pouco carismática. Charles que estreou na Fórmula 1 em 2018, fez algumas boas corridas pela Sauber Alfa Romeo, por isso foi promovido para a equipe principal do grupo FIAT em 2019, na Ferrari, Charles já se mostrou arrogante ao peitar o já experiente e tetra mundial Sebastian Vettel, muitas vezes Charles abriu mão de resultados positivos para a equipe, para tentar se provar, como nos GP´s do Bahrein e Azerbaijão. Mas ele é de fato um piloto muito bom e rápido, tão rápido que foi o piloto que marcou mais pole position em 2019 (7) e conquistou 2 vitórias, na Bélgica e na Itália, aonde suportou uma forte pressão. Charles tem muito para evoluir como piloto e a prova disso são seus erros grotescos ao longo da temporada, mas também vai ter que cuidar de seu lado emocional, porque já demonstrou ser uma pessoa muito impaciente e desumilde que não sabe perder.
Enfim chegou a vez do estreante sensação Albon. O anglo-tailandês tinha contrato para correr na Fórmula E, mas foi buscado as pressas pela Toro Rosso para suprir a ausência de Pierre Gasly (Guardem esse nome), sem nunca ter testado o bólido antes, mas isso não foi problema para Alex. Ele chegou para os testes de inverno e já nos deixou de boca aberta ao marcar o tempo mais rápido em um dos dias de sessão. No meio de março, Alex e os demais estavam na Austrália para a primeira etapa do mundial, e logo percebemos o maior defeito dele… Alex destruiu seu Toro Rosso no muro durante o TL1 e na corrida não pôde chegar aos pontos. Desde então, ele atingiu resultados consistentes e próximos de Daniil Kvyat seu companheiro. Já na Red Bull as coisas iam de mal para pior com Gasly, o francês serviu de saco de pancadas para Verstappen e acabou sendo rebaixado para a equipe B do programa. E sim, chamaram Alex para substituí-lo do GP da Bélgica em diante. Alex andou sempre junto de Max e iria ao pódio no GP do Brasil, mas foi tocado por Hamilton quando faltavam 2 voltas pro final. Alex é um piloto completo, sabe ser arrojado dentro dos limites e sabe poupar o equipamento quando precisa, tende a crescer como piloto, mas já mostrou ter um talento sobrenatural.
Fonte: falsto Jr. colaborador do jornalodebate.com.br
