Governador Flavio Dino quer compras de vacinas em consórcio
As sucessivas falhas do governo Jair Bolsonaro no planejamento nacional de vacinação contra o coronavírus fizeram governadores retomar articulações para buscar saídas que não dependam do governo federal. Querem saber por escrito de Eduardo Pazuello (Saúde) qual é o teto de vacinas que pretende comprar, dando liberdade para que possam correr por fora. Nos bastidores, governadores negociam diretamente com laboratórios, mas não conseguem concretizar as aquisições.
No ano passado, a postura negacionista do governo já tinha levado estados a buscar alternativas. Em outubro, no entanto, Pazuello apareceu e deu declaração assertiva de que o ministério compraria todas as vacinas que fossem aprovadas pela Anvisa, o que deu certa tranquilidade aos gestores.
O fracasso do voo para a Índia, as promessas em vão e os problemas diplomáticos com a China tiraram de novo as esperanças.
Nos bastidores, governadores relatam que têm tentado fazer as compras, mas os fornecedores estão cobrando valores muito altos ou querendo vender em quantidades muito grandes, inviabilizando as aquisições, por ora.
A ideia de ter por escrito o número máximo de vacinas que o governo pretende comprar é para os estados terem um documento para convencer as fornecedoras a fazerem vendas individuais.
O MARANHÃO JÁ TEM AUTORIZAÇÃO PARA COMPRAS DE VACINAS
O Supremo Tribunal Federal (STF) já aceitou o pedido do Governo do Maranhão para que, em caso de descumprimento do Plano Nacional de Vacinação contra o coronavírus por parte do Governo Federal, o Estado possa comprar vacinas. A Corte deferiu no dia 17 de dezembro do ano passado, o pedido de liminar do Maranhão. A autorização para a compra vale em caso de descumprimento do Plano ou se este não contemplar suficientemente e a tempo a cobertura necessária para a população.
Alternativas
O Maranhão tem buscado alternativas para a vacinação da população. O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, assinou memorando reafirmando a intenção do Governo do Maranhão em adquirir as vacinas contra a Covid-19 do Instituto Butantan.
FONTES: Painel/Folhapress com edição do jornalodebate.com.br
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