Médicos que atenderam a criança de 4 anos torturada pela mãe Tainá Setúbal disseram que o menino não vai ficar com sequelas físicas. Eles informaram ainda que, na segunda etapa do tratamento, ele vai receber acompanhamento psicológico.
“É um caso de violência muito triste. A gente fica muito abalado, mas é isso aí. Vai ficar tudo bem. Vamos cuidar dele, claro”, disse a enfermeira Noeme Boueres.
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O caso aconteceu na cidade de Apicum-Açu, a cerca de 138 km de São Luís. Segundo a polícia, Tainá confessou ter queimado as mãos do filho após um ataque de fúria. O menino teria roubado uma quantia em dinheiro dela e, por isso, ela esquentou uma frigideira e queimou as mãos dele como punição.
À polícia, Tainá informou ainda que foi deixada pelo marido há pouco tempo e fez tudo em um momento de loucura. Ela possui outros dois filhos e todos foram deixados aos cuidados da avó materna. Após o crime, Tainá foi presa e está na Unidade Prisional de Ressocialização de Cururupu.
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O Conselho Tutelar só foi avisado da tortura uma semana após agressões, embora o garoto tenha sido atendido no hospital do município. As marcas deixadas nas duas mãos indicam que a criança foi submetida a uma tortura cruel empregada pela mãe.
“Ela pegou a frigideira, colocou no fogo e, na minha visão, a gente percebeu lá que não apenas triscou, mas sim, com certeza, pressionou um pouco. Porque as nossas mãos são grandes, mas a da criança é pequena e a frigideira dá certo na mão”, contou a Conselheira Tutelar Ludiana Rabelo.
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