Maranhão tem crescimento recorde do setor industrial e da renda per capita, aponta IBGE .

Duas pesquisas divulgadas recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram o crescimento da economia do Maranhão. O Estado apresentou recorde de expansão no setor industrial, o que impulsionou o número de pessoas empregadas, consequentemente, a renda per capita. A melhoria nesses índices são reflexo de diversas políticas de atração de novos investimentos do Governo do Maranhão.

Publicada quarta-feira (25), pelo IBGE, a Pesquisa Industrial Anual (Empresa e Produto) 2023 (PIA) mostrou que, em 2023, no Maranhão, o número de plantas industriais em funcionamento atingiu o ponto mais alto da série histórica iniciada em 2007.

Em 2022, eram 1.231 unidades industriais em funcionamento no estado, passando para 1.400 unidades em 2023. O número representa um crescimento de 13,7%. Com isso o Maranhão ocupou o 6º lugar entre as 27 unidades da federação que apresentaram maior crescimento no setor. Na região Nordeste, apenas AL (15,8%) teve crescimento superior ao estado.

Os setores industriais com maior número de unidades atuantes no Maranhão, em 2023, conforme a pesquisa, eram produtos alimentícios (25,4%), fabricação de produtos de minerais não-metálicos (19,2%) e o ramo de confecção de artigos do vestuário e acessórios (7,6%).

O secretário de Estado de Indústria e Comércio (Seinc), Junior Marreca, avalia de forma positiva o crescimento recorde da indústria no Maranhão em 2023. “Este crescimento é um reflexo direto da política industrial vigorosa no governo Carlos Brandão. Por meio da Seinc, temos atuado firmemente na atração de novos investimentos com incentivos fiscais estruturados, fortalecimento dos parques e distritos industriais – como vimos em Imperatriz – e na capacitação da mão de obra local para atender à demanda das empresas que aqui se instalam”, informa.

Entre os programas coordenados pela Seinc que têm garantindo a vinda de novos investimentos industriais para o Maranhão estão o Juros Zero, que apoia financeiramente os pequenos negócios; e o Trabalho Jovem, que insere a juventude no mercado produtivo, integrando esse esforço conjunto de desenvolvimento.

Junior Marreca afirma, ainda, que o Governo do Maranhão está promovendo uma verdadeira transformação estrutural da indústria maranhense, ampliando o valor agregado da produção e consolidando cadeias produtivas estratégicas como alimentos, minerais não-metálicos, metalurgia e papel e celulose.

“Esse resultado do IBGE nos anima e confirma que o Maranhão é hoje um ambiente cada vez mais competitivo, atrativo e preparado para receber investimentos. É geração de emprego, renda e desenvolvimento para os municípios e para toda a população maranhense”, pontuou Junior Marreca.

Geração de emprego

O aumento no número de indústrias em funcionamento no estado se refletiu no crescimento do número de pessoas empregadas no setor no ano de 2023. O total de 49.575 mil pessoas foi recorde na série histórica iniciada em 2007.

Em 2022 eram 39.296 mil pessoas empregadas no setor industrial no estado. Em 2023 houve aumento de 26,2% implicando incremento, em números absolutos, de 10.279 mil pessoas ocupadas a mais nas indústrias extrativa mineral e de transformação.

Na passagem de 2022 para 2023, no Maranhão, enquanto a seção extrativa mineral teve elevação de 142% no quadro de pessoal ocupado, representando incremento de 4.828 postos de trabalho a mais, a seção transformação industrial, teve aumento de 15,2%, representando aumento de 5.451 vagas.

Segundo Luiz Henrique Lula, secretário de Estado do Trabalho e Economia Solidária, desde 2022, o Governo do Maranhão, gestão do governador Carlos Brandão, atua no fortalecimento da política de incentivos a empresas privadas para manter os empregos e atrair mais investimentos ao Estado.

“A instalação da Inpasa, em Balsas, maior produtora de combustível limpo e renovável à base de milho da América Latina, é prova disso. Assim como a chegada de projetos chineses para a produção de energia limpa e a ampliação do Programa Trabalho Jovem. Estas são algumas das ações em destaque, que vem resultando na geração de empregos e oportunidades de renda em todo o estado do Maranhão. Sem perder de vista também os investimentos em cultura e parcerias públicas, a primeira, fomentando o setor de serviço, e a segunda, de construção civil”, destaca Luiz Henrique Lula.

Aumento da renda

O crescimento do setor industrial no estado impulsionou o aumento da renda dos maranhenses, que cresceu 20,2% entre 2022 e 2024, alcançando recorde histórico. As informações são do módulo anual PNAD Contínua: Rendimento de Todas as Fontes, divulgado no último dia 8 de maio pelo IBGE.

O rendimento domiciliar per capita no estado foi de R$ 1.078,00 no ano passado, de acordo com o IBGE. Em 2022 a renda capita era R$ 897,00. O estado foi uma das unidades da federação que alcançou recorde histórico em 2024.

Paulo Casé, secretário de Estado de Desenvolvimento Social, assinala que o aumento da renda per capita familiar dos maranhenses, apontado pelo IBGE, é um reflexo direto das políticas públicas implementadas pelo Governo do Maranhão. “Sob a liderança do governador Carlos Brandão, destacam-se, entre outras ações, a atração de investimentos privados, a geração de empregos formais e a criação de oportunidades para quem deseja empreender de forma autônoma”, diz.

Coordenados pela Sedes, os programas de inclusão socioprodutiva – como o Mais Renda, Minha Renda, Formando e Cozinhando e Padaria Artesanal – fortalecem a autonomia das famílias e gera oportunidades concretas de melhoria de vida. O uso dos restaurantes populares também tem gerado um impacto positivo na qualidade de vida e na economia mensal das famílias em situação de vulnerabilidade social, especialmente aquelas com renda de até um salário mínimo.

“Esse resultado mostra que estamos no caminho certo. E, para 2025, o governador Brandão pretende reduzir os índices de pobreza e fortalecer a renda das famílias com a criação do programa Maranhão Livre da Fome, que vai tirar milhares de maranhenses da situação de extrema pobreza”, ressalta Paulo Casé.
Fonte: Secom/Seinc/Setres/Sedes
Texto: Jock Dean

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