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Flávia Bitencourt

Ancelotti estreia como o técnico com o maior salário da história da CBF; veja evolução desde 2010

Foto: Fabrizio Romano

Carlo Ancelotti fará sua estreia à frente da seleção brasileira nesta quinta-feira (5/6) com o maior salário da história de um técnico do Brasil. Com vencimentos na casa dos R$5 milhões mensais, começará sua história pela Amarelinha na partida contra o Equador, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

Por conta da expectativa que a estreia de Ancelotti gera, o Bolavip Brasil vasculhou os salários pagos pela CBF desde Mano Menezes, em 2010, e preparou uma linha do tempo dos salários pagos aos treinadores, preocupando-se em corrigir os valores pela inflação do período.

Mano Menezes: R$1,2 milhão por mês (valores corrigidos)

O treinador assumiu a seleção em 2010, depois da eliminação do Brasil nas quartas de final da Copa do Mundo na África do Sul. Vinha de bons trabalhos à frente do Grêmio e do Corinthians, com o um título da Copa do Brasil como principal conquista. Mano Menezes ficou até 2012 no cargo, quando foi demitido.

Luiz Felipe Scolari: R$1,8 milhão por mês (valores corrigidos)

Depois das dificuldades com Mano Menezes, a CBF decidiu, no fim de 2012, trazer de volta o técnico do penta para comandar a equipe na Copa do Mundo de 2014, em casa. Ele vinha de um trabalho ruim à frente do Palmeiras – o time alviverde foi rebaixado para a Série B ao fim da temporada. Saiu depois do quarto lugar no Mundial.

Dunga: R$1,8 milhão por mês (valores corrigidos)

Ainda abalada pela goleada de 7 a 1 para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, a CBF correu atrás de Dunga para tentar recuperar seu prestígio. Seu último trabalho havia sido uma passagem sem sucesso pelo Internacional. Dunga foi demitido após a Copa América de 2016, quando a seleção foi eliminada na fase de grupos.

Tite: R$1,6 milhão por mês (valores corrigidos)

Chegou à seleção em meio a uma crise na seleção, graças ao vexame na Copa América de 2016 e o começo ruim nas Eliminatórias. Ele vinha de duas passagens vitoriosas pelo Corinthians e conseguiu emendar o ciclo para a Copa de 2022 depois de cair nas quartas em 2018. Deixou a seleção após a derrota nos pênaltis para a Croácia, no Catar.

Fernando Diniz: R$ 800 mil por mês

Diante das dificuldades da CBF para escolher um substituto para Tite – Ramon Menezes foi mantido interinamente na posição em 2023 -, a entidade resolveu contratar o então técnico do Fluminense para acumular os trabalhos à frente das duas equipes. A ideia não deu muito certo e Fernando Diniz deixou a seleção apenas seis meses depois.

Dorival Júnior: R$2 milhões por mês

O treinador foi contratado depois da primeira tentativa da CBF de contar com Ancelotti e chegou à seleção brasileira em bom momento na carreira, com título da Libertadores pelo Flamengo e da Copa do Brasil pelo São Paulo. Mas sua passagem também durou pouco, apenas 16 partidas, culminando com a goleada de 4 a 1 sofrida para a Argentina.

Carlo Ancelotti: R$5 milhões

O italiano é a aposta da CBF para corrigir a rota num ciclo para Copa do Mundo atribulado. É um dos treinadores mais vitoriosos da história e vem de duas conquistas de Champions nos últimos quatro anos. Na seleção, promete dar fim à sequência ruim de resultados desde a Copa do Catar e trazer de volta o melhor futebol de jogadores como Casemiro e Vini Jr.

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