Estimulação cognitiva em meio a Pandemia

No início de março de 2020, pacientes com COVID-19 que estavam internados na unidade de terapia intensiva (UTI) no Hospital Universitário de Estrasburgo, no nordeste da França, apresentaram, além dos sintomas respiratórios e motores, algumas dificuldades cognitivas e até confusão mental. Com as recentes pesquisas apontando as consequências da COVID-19 para o cérebro, observa-se a importância da estimulação cognitiva precoce.

A psicopedagoga, especialista em ginástica cerebral e educadora do Método Supera, Camila Pestana, explica que cognição é a capacidade de processar informações através da percepção. É uma habilidade para assimilar informações que são ligadas diretamente com nossas experiências e crenças. Segundo ela, estímulos cognitivos estão relacionados a melhoria do desempenho dessas habilidades, entre elas: memória, raciocínio, concentração, atenção e linguagem. “A capacidade cognitiva tem uma base neurológica, que é o cérebro e por isso precisamos de atividades adequadas para estimular o funcionamento de todas as áreas dele”.

A especialista afirma que estimular o cérebro e a cognição depende de diversos fatores entre eles a alimentação e o exercício físico: “Uma pessoa má alimentada não vai se desenvolver bem”, acrescenta.

Dessa forma, um organismo em pleno funcionamento, físico e mentalmente, é possível trabalhar com atividades que vão proporcionar um bom desempenho das habilidades. Além da forma estruturada, através de uma metodologia para executar a estimulação, a psicopedagoga afirma que também é possível fazer por meio de atividades simples do dia a dia. “Podemos fazer o uso da rotina de atividades que vão desenvolver essas habilidades como, por exemplo, realizar jogos de tabuleiro, resolver problemas e até mesmo revistas de palavras cruzadas”.

No que se trata às mudanças causadas pela pandemia do novo coronavírus, a especialista dá dicas importantes para amenizar os impactos: “Dentro dessa nova rotina podemos fazer o uso de algumas estratégias como reunir a família para um jogo, conversar, ler um livro”, recomenda.

Segundo a especialista, há mais de 300 estudos que apontam danos causados pelo COVID-19: “Esses sintomas variam entre dores de cabeça, perda de olfato, formigamento, além de sinais mais graves como convulsões e derrames”, explica.

Através das estimulações cognitivas, cria-se uma reserva para o futuro, que auxiliará no combate não somente contra a Covid-19, mas também a qualquer impacto que o cérebro venha a sofrer: “Podemos fazer o uso dessa reserva e dar uma resposta mais rápida para essa reorganização”, finaliza.

Para tratar sobre as consequências da COVID-19 no cérebro, a rede SUPERA realizará de 15 às 22 de março mais uma edição da Semana Mundial do Cérebro com o tema: “Saúde do cérebro e as sequelas da COVID-19”.

O evento tem como objetivo principal trazer luz aos indícios que apontam para as consequências da nova doença para o cérebro e a importância da estimulação cognitiva precoce. A ação será realizada simultaneamente em todas as 400 unidades da marca no país, que vão realizar ações pontuais voltadas para a discussão do assunto.

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