Entre os meses de maio e agosto, um inseto conhecido cientificamente como coleópteros e popularmente como potó, tem causado preocupação a população de Codó, a 218 km de São Luís. Segundo etimologistas,...
Entre os meses de maio e agosto, um inseto conhecido cientificamente como coleópteros e popularmente como potó, tem causado preocupação a população de Codó, a 218 km de São Luís.
Segundo etimologistas, o potó libera uma toxina que é responsável por causar queimaduras de primeiro e segundo grau na pele. O tratamento é através de pomadas para passar na lesão e remédios de uso oral ou injetável para dor, os especialistas afirmam que os estragos que o potó deixam na pele devem ser considerados queimaduras de primeiro ou segundo grau.
Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Codó já estão aparecendo vítimas do potó. O médico Julimar Sousa, explica que o tratamento envolve cautela, sobretudo, na hora da utilização de qualquer remédio para aliviar a dor sem prescrição de um profissional da medicina.
“As medicações caseiras as vezes trazem complicações, por exemplo, a pasta de dente possui uma composição ácida e a lesão causada pelo inseto é ácida também, por isso acaba inflamando mais. Por isso é importante procurar o serviço médico, pois dessa forma será realizado o procedimento correto”, explica.
Ele recomenda que o acompanhamento médico é essencial para que as queimaduras não atinjam um nível mais grave e virem uma infecção. Por exemplo, as soluções caseiras como pasta de dente ou manteiga não resolvem e muitas das vezes apenas piora a situação das queimaduras.
O técnico em entomologia, Francisco Santos, participou de um estudo recente no Maranhão sobre os potós e explica que a toxina que o inseto carrega é chamada de pederina, que é responsável por causar as inflamações na pele. “A liberação da toxina é a forma de defesa do inseto que libera ela por qualquer pressão, além disso o inseto possui o hábito de entrar nos domicílios por causa da atração pela luminosidade”.